A campanha da Fraternidade de 2012
Saúde Pública no Brasil: o que precisa mudar?
Quem já teve que recorrer a um hospital público para emergência sabe o que é sentir-se abandonado pelo Estado. A fila de espera assusta. Pessoas doentes, sentadas e deitadas em bancos, esperam por horas, sem perspectiva de atendimento. Médicos extremamente ocupados e desatenciosos não dão informações. Macas distribuídas em corredores e um clima de “salve-se quem puder” predominam. Não é novidade que o sistema público de saúde do Brasil se encontra em um verdadeiro caos.
Por isso, quem pode procura a rede particular para garantir um seguro de saúde e ter mais rapidez em um atendimento de emergência ou para fazer uma consulta ou um exame. Convênios e seguros de saúde não são nenhuma salvação – muitos são criticados pela falta de cobertura de doenças e tratamento de doenças mais complexas. Um dos maiores motivos e que precisa urgentemente de solução é o fato do país ser um dos que menos investe em saúde pública, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde. Segundo especialistas, o país precisa que a fatia do Produto Interno Bruto brasileiro destinada à saúde e à areas sociais seja maior, mas para isso, é preciso que haja vontade política, que atualmente está focada em outras prioridades.
Além da questão dos recursos, a população queixa-se do corporativismo entre médicos, e questiona o regime de trabalho e a dedicação desses profissionais, que por sua vez se queixam de baixos salários. A máfia também não é estranha aos hospitais: quadrilhas atuam com o desvio de recursos e medicamentos; além de existirem outros problemas crônicos, como desperdício, gasto desnecessário, falta de qualificação de profissionais, equipamento, etc. Para resolver essa questão, é preciso investir seriamente na qualidade de gestão da saúde no Brasil. O país não irá crescer sem uma saúde pública de qualidade, e por isso, o SUS é absolutamente fundamental para o país. São 150 milhões de pessoas que dependem do sistema público de saúde e que não tem como bancar para si um seguro de saúde privado.
A estrutura hoje disponibilizada é insuficiente para atender a demanda de uma população que adoece demais e por isso quem pode acaba aderindo a um plano de seguro de saúde, um convênio médico-hospitalar privado. Mas falar em precariedade como um todo é desmerecer alguns números positivos importantes.
O Sistema Único de Saúde é responsável hoje pelo tratamento de 80% dos casos de câncer no país, oferecendo os melhores hospitais e tratamentos de ponta equiparados com os caríssimos da rede privada. Sem o SUS, a grande maioria da população jamais teria o acesso a esse tipo de tratamento.
É claro que o SUS está de portas abertas ao atendimento de brasileiros com boas condições financeiras, porém, estes se reservam o direito de pagar pelo seguro de saúde, zelando por seu conforto e pela qualidade no atendimento.
É o caso do ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva. Acometido com um tumor de leve agressividade na laringe, o presidente optou pelo tratamento no Hospital particular Sírio Libanês.
É o caso do ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva. Acometido com um tumor de leve agressividade na laringe, o presidente optou pelo tratamento no Hospital particular Sírio Libanês.
3 comentários:
Olá! Eu encerro o ano dizendo: Como foi bom estar junto com você!
Que Deus abençoe você e sua família! Que no ano de 2012, possamos estar juntos novamente e cada vez mais próximos de Jesus.
Nunca se esqueça: não importa o tamanho do brilhante, mas sim, a pureza dele. É isso que Jesus nos pede.
Com carinho, abraço fraterno!
Reinaldo Fonseca
Lu, vi um comentário seu em meu blog perguntando quem tirou você no amigo secreto. Por que? Você não recebeu o seu presente? Sábado eu e Cláudia tomaremos as providencias, ok? Nos informe melhor sobre isso.
Vamos sonhar com uma saúde melhor, que tenhamos um 2012 abençoado, paz e luz, Shenia.
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